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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

É Mais Que Orgulho, É Só Alegria

Meu dezembro não tem como ser mais alegre. Minhas 3 maiores alegrias na vida aconteceram neste mês. Uma alegria reforçada a cada dia que passa pelo orgulho e admiração que tenho, em ver o desenvolvimento desta que é, até o momento, minha melhor obra: a paternidade. 

Neste dia em que comemoro a chegada de um ser carinhoso, parceiro fiel, capaz de remoer calado a contrariedade mas incapaz de uma palavra ríspida ou ataque de raiva, vejo como valeu a pena investir na construção de mais um ser humano. Um ser humano que já atingiu a estatura do pai, que já formou-se no Ensino Fundamental e que já tem a experiência -e paciência- de saber cuidar do pai quando este se acidentou, em duas oportunidades recentemente, abdicando mesmo das próprias férias para isso. 

Um coração gigantesco em uma mente com capacidade de observação extraordinária; um bom humor constante e difícil de abalar, tanto quanto sua capacidade de ver o lado bom das coisas e não perder a fé no que virá. Esta última qualidade vem sendo meu esteio nestes anos recentes, a força que não me deixa desanimar e querer sempre ir além.


Enfim, meu caçula Luiz, é mais que orgulho ter a oportunidade de estar por perto, assistindo esse espetáculo do crescimento que é a saída da infância e a passagem pra vida de adulto. É muita alegria, aliás, só alegria!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

O Dia que Mudou a Minha Vida

Tenho um orgulho na vida: filhos. São 3 orgulhos, mas o verdadeiro sentimento que me deixa cada dia mais feliz é ser pai deles. Não apenas porque sejam belos, ou inteligentes, batalhadores e pessoas sempre alegres, do bem, mas porque eles só me deram alegrias nesta vida. E quem iniciou esta trilha foi o Marco, o primogênito, aquele que fez meu coração vibrar com este sentimento pela 1ª vez. 

As mães que me desculpem, mas a paternidade é uma alegria impossível de superar. Uma alegria  que comecei a aprender há 30 anos, quando esse piá chegou na minha vida, num 15 de dezembro inesquecível. Com ele aprendi muito e sigo aprendendo a cada dia. Especialmente do como acreditar nas coisas boas. 

Pra quem não conhece, é um guri que trabalha desde os 16 anos e que, jamais me pediu um tostão pra qualquer coisa. Sempre bancou suas próprias aventuras. Mas acima de tudo, é o cara mais legal que conheço. Não canso de repetir isso.

Feliz aniversário Marco e vamos pra nova etapa, que esta já ficou pra trás. Agora é 2015. Ano novo e vida nova, onde quer que ela te leve. 

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

12 de Dezembro, Um Dia Que Me Faz Mais Feliz

Era tudo o que eu queria. Que sempre quis. Bem do jeitinho que desejava. Linda, feminina, inteligente, suscetível, decidida e temperamental. Enfim a mulher da minha vida nasceu. E imediatamente ocupou o espaço que havia em meu coração. Ali estava, desde o primeiro momento, o meu amorzinho, a dona dos meus sentimentos.

Por ela seria capaz de tudo, mas… nem sempre fui. Fraquejei e isso acabou nos afastando um pouco. Perdi a alegria de ver aquela menina crescer, a cada dia que passava e assim se tornar a deslumbrante mulher em que se transformou. Chegar da escola com suas conquistas, ou frustrações, aquelas coisas que fazem o ser humano crescer.


O tempo passou e hoje, ao ver o resultado da equação que surgiu daquele bebê amoroso nascido lá em casa, o orgulho e a emoção de ser pai da Juliana Adams Poli, a @JupoliShop é algo que me faz ter certeza que o tanto que passamos juntos, ou separados, valeu a pena.

E muita coisa boa ainda está por vir, porque eu que te amo minha filha, mais do que tudo que possa nos separar. Teu feijãozinho tá guardado e tô levando pra Sampa daqui uns dias.

Bj, meu amorzinho e só alegria neste dia que é tão teu.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Tá Achando Que Dividiram o Brasil?

Em 5 de novembro de 1838 começavam a ruir os Estados Unidos da América Central. Isso mesmo; a exemplo dos irmãos bem sucedidos do norte, Costa Rica, El Salvador, Honduras, Nicarágua e Guatemala se uniram em uma federação forte para melhor explorar o crescente comércio entre os oceanos Pacífico e Atlântico. Os Estados mantinham suas autonomias, como deve ser numa federação, mas raciocinavam e agiam em conjunto, em torno de conquistas e avanços, desde 1824. A total falta de infra-estrutura e comunicação, somados ao conluio carnal de igreja católica com latifundiários, demorou uma geração inteira, mas implodiu o conceito internacionalista na região em 14 anos.

Hoje vemos uma nova internacionalização na América. Desta vez iniciando pela parte sul do continente; a partir da Venezuela, estendendo pelo Brasil até Uruguai e Argentina, alcançando Bolívia e Equador, formando a Federação Bolivariana, com capital em Havana, Cuba. Lembrando que Paraguai, Peru e Colombia já pertenceram à Federação, mas dela jà escaparam e que pretendem anexar Martinica, Guadalupe, Aruba, Bonaire, Curaçao e a Guyana Francesa, exigindo suas completas independências e autonomias. Da mesma forma os bolivarianos reivindicam que a Inglaterra abra mão das Ilhas Malvinas, em favor da Argentina, tema imperativo assumido como uma causa latino-americana e caribenha. Ainda em vista, já que os chilenos se negam a fazerem alianças com países atrasados, exigem que seja retirado um pedaço do Chile e o mesmo entregue à Bolívia.

Voltando à América Central, somente a Nicarágua pertence ao bloco, enquanto El Salvador namora, posto que Honduras não gostou da experiência e pulou fora da barca bolivariana e, pra ir um pouco mais longe, a Federação defende o Estado Islâmico, o Hamas e a ditadura genocida que já matou 200 mil pessoas na Síria, bem como a invasão da Ucrania pelos russos, que aliás vendem armas para todos estes aí. Não termina por aí a pretensão internacionalista da Federação Bolivariana, já que apóia ainda o Movimento de Libertação Nacional Saharaui e da Frente Polisario, pela independência e autonomia de um trecho do deserto do Sahara, formando a República Árabe Democrática Sarahui. 

Ah, os bolivarianos NÃO admitem sequer a existência de tratados internacionais de livre comércio, como a Alianza del Pacifico, promovida por Chile, Peru, Colombia e Mexico, bem como do TransPacific Partnership, que une estes últimos a Estados Unidos, Japão, Austrália, Nova Zelandia, Malásia, Brunei, Singapura, Vietnam e Canadá.

E você aí, preocupado com a divisão fratricida que essa gente causou ao Brasil no processo eleitoral que acaba de encerrar. Melhor olhar além do horizonte, pois eles já dividiram o mundo e todas estas secessões conquistadas através de sangue. Muito derramamento de sangue. Armas russas, planejamento cubano e dinheiro do BNDES, talvez não sejam o suficiente para dividir a humanidade, mas com certeza farão um estrago irrecuperável até 2020. Se o mundo durar e a humanidade durarem tanto.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

No tempo da Reúna

Se não puder ler o texto, ouça, ou então leia e ouça por aqui


Voltava eu da caminhada ao por do sol no Guaíba, naquele horário em que as rádios brasileiras são obrigadas a entrar em cadeia, para reproduzir a nefasta Voz do Brasil, quando peguei aleatóriamente uma das fitas cassete que ganhei do amigo Pablo Fabián e coloquei no toca-fita do meu carro. Qual não foi minha surpresa quando escuto uma das primeiras músicas que dancei em minha vida, bem pertinho, coladinho com bela uma menina, em minha primeira reunião dançante. Penso naquele momento até hoje, especialmente quando encontro a parceira daquela contra-dança, que aliás continua linda e com um sorriso e olhar irresistíveis. Mas deixemos isso pra lá que a gente cresceu e ela é casada e, ainda que eu sinta a mesma ternura e atração por ela, não é certo se meter na vida dos outros, ainda mais se for pra atrapalhar.


Mas voltando à trilha sonora que rodava no toca-fitas do meu carro, ouvir aquela canção foi um mergulho imediato, num passado longe… longe. Daquele momento em que eu e meu metabolismo queríamos muito ficar próximo das gurias, mais especificamente: do corpo das gurias. Sentir aquele calor, o perfume, o toque de pele, de cabelo, ver de perto o olhar fugidio e, até mesmo tentar alguma coisa mais ousada. Era a infância chegando ao fim e a adolescência entrando sem pedir licença.

Acho que a primeira novela de televisão que chamou minha atenção foi um pouco antes de chegar nesta época. Beto Rockefeller, aquela que falava de coisas e hábitos da geração a qual eu pretendia pertencer. Qual não foi minha surpresa ao ingressar no mundo noturno e quase adulto das “reúnas” e reconhecer tantas músicas que tocavam na trilha da novela. Era abraçar a menina, dançar coladinho, fechar os olhos e me imaginar gente grande. Sem falar em tantas outras melodias que fui conhecendo enquanto rodava os pés pelo chão de tantas garagens, das casas dos pais de amigos. 

Música tem essa capacidade de levar nosso pensamento a lugares mágicos, que estariam perdidos num passado distante. Às vezes basta ouvir alguns poucos acordes daquela canção que nem lembrávamos mais, para surgir uma torrente de imagens e lembranças prazeirosas.

Assim é a vida. É bela… cheia de momentos mágicos, que construímos para nos dar alegria no futuro. E nem sabíamos disso no momento em que estávamos realizando as proezas. Seja por causa de um rostinho colado, de um beijo roubado, de uma luz negra fazendo do salão quase uma alcova, tudo isso forjou nossos sonhos e povoam nosso imaginário até hoje. Memórias que nos mostram que a felicidade existe e provam a nós mesmos que, mesmo num mundo agitado onde se convive com as conquistas e derrotas o tempo todo, NÃO é tão difícil assim ser feliz. Basta a música certa e ter construído essa lembrança.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

E Vai Rolar a Festa

Impossibilitado de ler o texto? Então ouça a versão sonora feita pelo autor por aqui

Quatro longos meses de resguardo encerram agora. É um assunto pessoal, mas é uma fase que encerra. Uma fase de repouso e tratamento que iniciou uma semana antes da Copa do Mundo. Sofri um acidente que me colocou a nocaute e quase me obrigou a instalar próteses para voltar a caminhar. Que bom ter a SORTE como parceira inseparável, já que a falta de juízo quase me tira de circulação, por um prazo difícil de calcular e com consequências imprevisíveis.

Mas não é pra me queixar que conto esse pequeno drama pessoal. Pelo contrário: é pela alegria que tudo isso me trouxe. Durante este período, cada vez que pegava as muletas pra poder sair de casa, pude observar melhor quanta gente pelas ruas leva uma vida com dificuldades de locomoção. A maioria destas pessoas carregando limitações superiores à minha, sendo que um número bem expressivo não terá a oportunidade de abandonar o uso de muletas ou cadeiras de rodas em meses, sequer anos, muitos para o resto de suas vidas. Então, este período que chamei de “longo”, não passa de um lapso temporal, se comparado a uma vida toda. Isto me traz um sentimento de alegria e gratidão gigantescos.

Ao mesmo tempo que vi gente considerada “normal” tomar vagas de estacionamento preferencial, fui coberto pela solidariedade de pessoas que jamais havia visto e, provavelmente, não tornarei a ver. Palavras, olhares, gestos e atitudes que me comoveram, mostrando que SIM, existe muita gente boa no mundo. E eu, um ser humano que perdeu a fé na humanidade há muito tempo, sinto uma alegria imensa em poder descobrir que viver sempre vale a pena, mesmo em uma sociedade estressada como é a nossa.


Este período de tratamento e repouso me permitiu fazer o que a vida atribulada não nos permite mais: descansar. Ler muito, estudar bastante, participar de grupos de discussão, aprender a trabalhar com novas ferramentas, ou simplesmente a ficar mais tempo em casa. Uma espécie de férias forçadas, da qual sempre se sai renovado e cheio de energia pra enfrentar o mundo com toda disposição e ânimo. Assim sendo, mundo, pode ir armando o coreto e preparando aquele feijão preto que EU TÔ VOLTANDO. Daqui pra frente, amigos, tenham certeza de que VAI ROLAR A FESTA…

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

ACABOU

Preguiça de ler? Então ouve a versão sonora do texto, por aqui


A-CA-BOU!!! TER-MI-NOU!!! Enfim a eleição está encerrada. Que dificuldade conviver com tanta democracia. Até parece que, neste país, é proibido escolher. Enfim, agora é tarde e inês é morta, em pelo menos metade dos estados de nossa republiqueta de bananas. Como já disse em outra oportunidade: que eleiçãozinha chata. Vou te contar. Ainda bem que já é passado.

Assistimos a maior polarização da história recente deste país, quando o debate político das idéias deu lugar ao bate-boca generalizado, com agressões muito próximas da violência física, fora a truculência verbal que correu solta por tudo quanto é canto, em especial nas redes sociais.

Claro que o alívio seria ainda maior se não houvesse um segundo turno, ainda em metade dos estados desse Brasil sem porteira, pra não falar da finalíssima pela vaga à presidência da República. Então, em nome da democracia, faremos uma breve pausa e, em seguida retomaremos a pauleira, até dia 26 de outubro, data em que acontece a derradeira votação deste ano. Até lá… oremos.

Apenas uma semaninha para respirarmos aliviados e podermos assistir nossos programas preferidos de rádio e televisão, nos horários que estamos acostumados, já que a partir deste fim de semana aquela chatice do horário político eleitoral volta ao ar. Uma dizendo que vivemos no paraíso e o outro tentando provar que estamos no inferno. Melhor preparar um purgante, pois vão nos entupir com tanta denúncia e baixaria que corremos o risco disso tudo ficar engasgado… trancado mesmo. Aí enquanto eles se xingam, nós é que ficamos mal(roda bate-boca).

O que importa é que, entre mortos e feridos, salvemo-nos todos. O eleitor brasileiro já fez a parte principal, renovando uma bela parte de parlamentares em nosso congresso. Agora, cabe usar a internet pra fiscalizar essa gente que mandamos a Brasilia. Tem que encher o saco deles mesmo. Com a mesma volúpia que eles gostam de meter a mão no bolso da gente. Nos portais do Senado e da Câmara tem os emails deles. Descubram as arrobas e barras deles nas redes sociais. Não deixem que eles pensem que não estamos de olho. Tem que ficar em cima deles que nem zagueiro em atacante na área.

Combinado então, prezado ouvinte e eleitor brasileiro. A gente vota, mas depois cobra. E assim até o fim do mandato de cada um deles. Essa é a NOSSA parte no negócio. Só votar e não fiscalizar é o mesmo que assinar e entregar um cheque em branco aos políticos. Nada disso. eles têm que ocupar o parlamento pra fazer aquilo que disseram e prometeram. Cabe ao eleitor E-XI-GIR que eles cumpram o que prometeram. Só aí é que a tal da democracia vale a pena. 

E vamos aproveitar ao máximo esta semana de trégua. Afinal de contas, o primeiro turno da eleição A-CA-BOU!!!

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Chove lá Fora

Ouça a versão sonora do texto por aqui

Chove lá fora, afinal é começo de primavera. E porque é primavera, venta muito e chove bastante, até o clima quente se estabelecer, para graça do quero-quero e alegria do biguá. Mas nem tudo são flores, já que estamos na semana das eleições.

Pronto… lá se foi toda a poesia da estação das cores e flores. Eita eleiçãozinha chata. As redes sociais tornaram-se insuportáveis; conversa de bar só com pessoas escolhidas a dedo; ler jornais e revistas ficou impossível e a manipulação do poder econômico inviabilizou o acompanhamento de blogues. Coisa triste essa polarização insana do pensamento; ou você é a favor do governo e sua continuidade, ou é coxinha, direita, capitão do mato, torce pela volta da ditadura militar… e por aí vai.

Isso é de uma chatice suporífera. O que era pra ser democracia, neste país virou ofensa. Todo aquele que não se alinhar ao pensamento único vigente, é um candidato imediato ao paredão virtual de ofensas pelos muitos milhares de soldados online. Terá suas postagens denegridas e denunciadas como ofensivas, até que o gestor da rede bloqueie e retire a publicação. Ou seja: não importa se é primavera, boi não pode voar e passarinho não pode cantar à toa.   Só pode cantar se for a ladainha de uma catilina programada por quem está no poder e de lá não aceita sair dentro de um processo democrático. 

Mesmo assim, apesar de você, não há mal que sempre dure. Com ou sem a truculência que vem sendo aplicada das mais absurdas maneiras pelos poderosos e seus asseclas, a verdade e a alegria acabam aparecendo. E o poder da alegria do algo mais e da simpatia é imbatível. Pode ser adiado, protelado e postergado, mas jamais evitado.

Por isso eu digo é que moro, num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza. E, mesmo que nesta semana tenha eleições nem a chuva, nem o ranço podem ser motivos suficientes para deixar de mau humor quem carrega no coração a certeza que um dia esse país sai do atraso. 

Então conversa com gente lúcida, esclarece as dúvidas que restam, escreve a cola com os números dos candidatos e vai pra urna, neste domingo, cumprir com a tua parte. Não importa qual o resultado. Se você votar convicto de estar certo, tanto faz o que diz a pesquisa, ou aquele bando de patrulheiros que passam o dia ditando regras. Seja você mesmo. Seja feliz! Ganhar e perder faz parte do jogo. O que importa é estar em paz consigo mesmo. Depois é só alegria!