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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Gracinhas e Grosserias Por Um Prato de Lentilhas

    Não há, nem houve movimento popular neste país que se assemelhe ao que estamos presenciando. Um grupo de guerrilheiros que pretendiam implantar uma ditadura comunista no Brasil, aos moldes de Cuba, descobriu o caminho para o poder através da democracia. O caminho foi trilhado usando a figura de um sindicalista de elevada inteligência emocional e carisma, mas nenhum escrúpulo ou crença ideológica que não fosse apenas chegar ao poder e dele usufruir de todas as formas. O personagem criado em torno de uma aura fictícia de líder dos trabalhadores, sem jamais ter trabalhado. Uma ideia genial do pensador militar Golbery do Couto e Silva para impedir o ressurgimento do trabalhismo, que fatalmente aconteceria com a volta de Leonel Brizola após a anistia política. 

    O pretenso marionete denominado pelo operador da ordem política e social, Romeu Tuma, pela alcunha de Barba, cumpriu com seu desígnio original liquidando o trabalhismo e absorvendo sua base popular e cresceu. Cresceu aprendendo de que forma eram puxados os cordões e quem os puxava e a estes se associou, transmutando-se de criatura em marionetista. Assim chegou ao poder nos braços de um partido construído pela abdução das bases populares do trabalhismo; pela articulação de um braço sindical que aderiu e subjugou a herança do peleguismo; com um braço armado distribuído em torno de todas as regiões produtivas do país, corrompendo o conceito dos assentamentos de trabalhadores sem-terra; com o apoio logístico e da igreja católica através de suas comunidades eclesiais de base e, por fim, aliado ao que sobrou dos guerrilheiros comunistas que entraram em guerra civil contra o governo instituído pelas Forças Armadas em 1º de Abril de 1964.

    Entre estes últimos, 2 se destacaram; um desde seus tempos como agente cubano infiltrado e vivendo sob disfarce e outra, que ficou famosa entre terroristas por ter executado o roubo milionário ao cofre de um bicheiro no Rio de Janeiro. O primeiro foi preso 3 vezes já e sua credibilidade só não é inferior ao índice de popularidade da outra, que ocupa a presidência da república, com a menor aprovação da história deste país.

    Se milhões de brasileiros saíram às ruas neste e em vários outros domingos exigindo a saída da "presidenta", não há de ser as gracinhas e grosserias postadas em redes sociais pelos vendilhões que defendem bandidos como cúmplices. Baba-ovos do poder como aquele "rapper"que xingou um milhão de brasileiros e mais de 200 cidades deste país de membros da Klu Klux Klan no Criança Esperança. Quem quiser trocar sua dignidade por um prato de lentilhas que o faça, mas não tente diminuir a força deste grito coletivo sem igual na história brasileira. Essas gracinhas e grosserias não colam mais. 

Um comentário:

  1. Esse é o sentimento e o estado de espírito que pouquíssimos conseguiram desvendar. Esse é o Poli!

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