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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Roteiro Para Filme de 007

Assisto filmes da franquia do agente secreto britânico desde que a obra de Ian Fleming foi levada às telas, há mais de meio século. Sempre me chamaram a atenção os vilões dos filmes. Todos têm duas características em comum: querem dominar o mundo e não se consideram malignos, apenas querem “consertar” nosso planeta. Mesmo que para isso o extermínio de milhões de seres humanos se faça necessário.
Vamos imaginar um roteiro para filme de 007 onde nosso vilão pretenda consertar os humanos, através de uma forma de controle que possibilita a reprogramação de nosso código de RNA -que vc sabe ser composto por apenas uma fita produzida no núcleo celular a partir de uma das fitas de uma molécula de DNA. Tal reprogramação aconteceria dentro da fita de RNA, graças a uma enzima -o super vilão teria um séquito de jovens, belas e superdotadas lutadoras, tipo aquelas de filme do Tarantino chamadas Enzimas; Adenina, Citosina, Guanina, Uracila e mais temida de todas Luciferase, que evidentemente usa lentes de contato vermelhas, tem a língua bifurcada e implantes em forma de chifre prateados, destacando do cabelo curtíssimo cortado por máquina 2, na mesma cor dos olhos… ah e que solta raios de uma luz estranha.
As alterações genéticas seriam feitas por nanochips implantados através uma vacina e seriam capazes de alterar as sequências dos bastonetes dentro da fita de RNA, adequando cada célula humana a se portar diferente quando atacada por um vírus, por exemplo. Em tese uma cura perfeita, pois o código genético deste novo ser humano teria essa capacidade mutacional para adequar a reação contra as doenças. Até aí seria positivo para a população mundial, mas a gente conhece bem os vilões dos filmes de 007. Sempre existe a parte em que se entende a conspiração e o mesmo nanochip que cria a solução contra doenças mortais, tb pode reprogramar o código genético da humanidade para que esta melhor acatar a Nova Ordem Mundial. E a enzima Luciferase seria a responsável pela luminescência especial de uma tatuagem invisível a olho nu, mas que pode ser detectada através de um raio emitido por aplicativo de celular. Ao todo, 7 Bilhões de seres humanos carregariam a tatuagem virtual, como gado marcado, pra garantir a fiscalização da vacinação em massa. Claro que para contar com a adesão de toda população mundial, o vilão do filme teria de criar um pandemônio, com nome de pandemia, matando milhões de pessoas e contando com incondicional apoio da mídia e governantes corruptos. Assim todos vão querer tomar a vacina no momento em que ela surgir. Para os rebeldes que se negarem a serem marcados como gado, nossos governantes corruptos decretarão que quem não tiver a marca não poderá viajar ou hospedar-se em hotéis, usar transporte coletivo, ou frequentar locais públicos; terá de passar o resto da vida em eterna quarentena e distanciamento social.
Teoria da Conspiração? Roteiro cinematográfico?? E se em vez da organização vilã ter um nome malévolo como Spectre, se chamar Fundação Bill e Melinda Gates??? Afinal, um dos homens mais ricos do planeta vem investindo em pesquisa de vacina contra pandemia respiratória desde 2015 e sua organização já investiu centenas de milhões de Dólares, desde 2011, no desenvolvimento da improvável tatuagem invisível feita com Luciferase. Ou não (https://www.gatesfoundation.org/How-We-Work/Quick-Links/Grants-Database/Grants/2011/10/OPP1040399)

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Obrigado Mamãe

(sugestão de trilha sonora https://www.youtube.com/watch?v=mpDHQVhyUrY)
Tenho motivos pessoais, de sobra, para me sentir emocionalmente envolvido com o mês de Agosto. E o primeiro e mais importante deles chega bem no começo, neste dia 4. Há 1 século nascia, em Niterói, RJ, aquela cujo sorriso iria iluminar o céu da Guanabara, Maria Alayde, minha mãe. É característica daqueles que nascem sob o signo de Leão amar, amar e amar. Foi isso que ela me deu a vida toda: “amorrr” como grafava aquele conterrâneo dela que enlouqueceu após o incêndio do Gran Circo Americano, em terras “Papa-goiaba” e que saiu a pixar profecias pelos muros da cidade existente do outro lado da baía.

Mais de 500 pessoas sucumbiram ao incêndio e muitas famílias foram desfeitas. Cresci sob essa égide, pois era raro o dia em que minha avó não falasse nele. Não havia na capital do Estado do Rio alguém que não tivesse perdido uma, ou mais, pessoas na tragédia. Como mamãe me levava a passar até 3 meses por ano com vovó, ela foi a pessoa em quem mais prestei atenção e ouvi na vida. Pessoa sábia e comedida, pois enquanto esposa de militar e mãe de 4 filhos, fez as contas e viu que o soldo de meu avô não seria suficiente para dar uma boa criação a todos, então decidiu empreender e tornou-se dona de um negócio bem sucedido. Na década de 30, do século passado.
Essa é minha história com as mulheres. Todas que me serviram de exemplo, sempre foram à luta. A aniversariante do dia formou-se Advogada, passou no concurso para o Instituto Rio Branco e foi seguir a carreira diplomática. Em função disso, sempre cobrou dos filhos que honrassem com carinho a “última flor do lácio” e aprendessem o maior número possível de outras línguas. E assim me levou pela mão a estudar inglês aos 7 anos, incentivou a estudar alemão aos 12 e vibrou quando contei pra ela que estudava francês aos 21, não entendeu quando soube que fui aprender japonês aos 34 e voltou a vibrar ao descobrir que aprendia italiano aos quase 50. É leitores, não estudei espanhol: sou gaúcho e das 3 fronteiras do Rio Grande, duas são com países de língua castelhana, logo aprendi por osmose.
Tudo isso graças ao incentivo, carinho, denodo e persistência desta mulher acima da média, em talento, dedicação e sabedoria. 4 de Agosto é o dia dela e sempre lembro com alegria, pois ser criado por alguém capaz de entregar tanto “amorrr”, é o barro do qual fui moldado para tornar-me este ser só de alegria. Obrigado Mamãe!