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quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Liberdade, Geopolítica e Economia

Art. 5º: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
Se é preciso garantir a liberdade no texto da Carta Magna de uma nação, fica nítido que esta -a liberdade- não existe, mas tem sua garantia formal. Ora, deixemos de lado as filigranas, pois toda a legislação é criada com um único intuito: regular ou restringir uma liberdade. “É preciso que alguma coisa mude, para que tudo permaneça como está”, diz o Príncipe de Salinas, personagem do romance ‘Il Gattopardo’, de Tomasi de Lampedusa que conta sua história mostrando a decadência da aristocracia siciliana durante o “Risorgimento”. Até então não existia Itália, mas regiões autônomas como o Reino das 2 Sicílias, palco dos acontecimentos do romance.
Napoleão Bonaparte, com suas tropas, dominou a península italiana, dividindo-a em pequenos reinos, dando ao próprio irmão o Reino de Nápoles, visando controlar o sul da bota a partir dali e concedeu os do norte ao poderoso Império Austríaco, fazendo o jogo geopolítico da França que permitiu aos comedores de brioches permanecerem como estavam, na Europa, enquanto os austríacos agigantavam seu poder controlando boa parte do continente. Apesar de ter nascido na Córsica, ilha mediterrânea ao lado da Sardenha, reino de Vittorio Emanuele II, que ao unificar a Itália tomou os territórios do norte da bota, desde a fronteira da Áustria, até a divisa com Mônaco. Os franceses utilizaram este caminho para invadir a Áustria, em aliança com o temido exército da Prússia.
Os eventos levaram décadas para unificar a Itália. Enquanto isso, no Império Austro-Húngaro, na cidade Tcheca de Triesch, nascia Joseph Schumpeter. Karl Marx faleceu naquele mesmo ano e, graças a Schumpeter e outros economistas -Mises, Rothbard, Hayek e Menger- que fundaram a Escola Austríaca de Economia, vêm tratando de manter o cadáver e as ideias de Marx sepultadas em solo infértil, desde então. Os economistas da Escola Austríaca defendem a estrita aplicação rigorosa dos acordos contratuais voluntários entre os agentes econômicos, e afirmam que transações comerciais devam ser sujeitas à menor imposição possível de forças coercitivas como as Governamentais e/ou Corporativistas. Seus membros defendem, por exemplo, o “free banking” (sistema bancário sem regulamentação e com emissão de moeda privada). Em suma: liberdade entre as partes e na economia.
Todo o resto é tentativa de regular e restringir essa liberdade, sob o tacão da lei ou do governante de plantão, como vêm fazendo desde 1º de janeiro em nosso país. Especialmente no que tange nossa Carta Magna, especialmente seu Artigo 5º

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

E o seu... tá pra jogo?

Já que o governo decidiu patrocinar o “Rei do Gado” pra cutucar(ops) sugerindo por o seu 'C*zinho pra jogo’, e manda liberar o butico… pode ser a hora de desvendar mais esse mito.

“O 'exame preventivo' da próstata não EVITA o câncer: este é um exame de DETECÇÃO PRECOCE, não exatamente um 'exame de prevenção' – ainda que brincar com as palavras seja uma ferramenta de propaganda estatal eficaz e uma prática de populismo barato bastante conveniente em um país com QI médio de 83 e quase 30% de adultos analfabetos funcionais”. Quem diz isso é o Médico e escritor Alessandro Loiola e não este senil escriba, que consulta seu urologista 2 vezes por ano e ele manda coletar sangue e urina para os exames preventivos. Diz ser desnecessário o toque, a menos que os exames laboratoriais apontem a possibilidade da formação do câncer.

Cada um deve seguir sua própria consciência. Eu sigo as orientações do meu Médico… sem pedir uma segunda opinião

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Xenofobia por aplicativo

Dia desses, dentro de um carro de aplicativo, o motorista me alcança uma papeleta e comenta: “é de uma cooperativa de motoristas locais; sem participação de multinacional nem de americano”. Fiquei pensando: “o cara dirigindo um carro americano -apesar de montado no Brasil- mas enche a boca pra falar mal dos irmãos do norte”.

Pensando bem brasileiro tem essa mania de falar mal de quem deu certo, mas passa a vida se endividando para possuir e andar num Premier, ou num Sense, quem sabe Kicks, ou mesmo Stepway. Por que não um Exclusive, talvez um Freestyle, quem sabe Life, ou Intense. Brasileiro não vive sem Plus, Joy, City, Flex e ainda quer Attractive. Se for Iconic ou X-Tronic então? Só assim vc terá o orgulho de ser nacionalista a bordo do seu T-Cross, que pode até ser Highline, ou partir com a galera para um “off road” pilotando um flamante Renegade, ou um embarrado Trailhawk, sonhando com uma turbinada Tracker, ou uma imponente High Country, encher de mulher a caçamba da Ranger, esmerilhar na frente da sede do clube de Hilux, ou partir para aquele Endurance, sonhando com o Outsider.

Lembrando que brasileiro que se preze adora carro hatch e tem o maior orgulho e enche a boca pra falar que seu carro novo agora vem com Adventure Intelligence e Active Info Display. Sem participação de multinacional, nem envolvimento com americano