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sábado, 22 de fevereiro de 2020

Crônica de Carnaval

Em 1998, uma das musas do Carnaval Carioca, Luma de Oliveira, amadrinhou a bateria da G.E.R.S. Tradição. Para supresa geral a linda adentrou a Marquês de Sapucaí portando, entre suas plumas, paetês e roupas sumárias, uma coleira no pescoço, onde estava escrito o nome do marido Eike. Escândalo geral, em especial para as feminazis. Onde já se viu uma mulher aparecer em público com o nome do marido estampado na coleira? Aliás, a simples ideia de que uma mulher casada portasse uma coleira, já foi o suficiente para ocupar as manchetes e legendas dos veículos da imprensa impressa de então.
Passadas duas décadas, a coleira desceu para o tornozelo e quem a usa é o marido de então, Eike Batista, em sua prisão domiciliar, espécie de alívio para uma condenação a 30 anos de cadeia, pena que iniciou a cumprir em Janeiro de 2017, em decorrência das denúncias de doleiros sobre uma propina de 16,5 Milhões de Dólares ao ex-governador Sérgio Cabral, também preso e condenado a 280 anos pelas mais diversas falcatruas. Neste momento o empresário do Grupo X tenta emplacar uma colaboração premiada com a Justiça e ver se consegue reduzir a pena que lhe foi imposta e retirar a tornozeleira eletrônica.
Luma, que foi motivo de comentários na semana que antecede o Carnaval 2020, depois de publicarem fotos dela aos 55 anos em que ficam nítidas as alterações que o tempo impôs ao seu corpo, retirou sua coleira faz tempo e separou-se de Eike em 2004, tendo após se envolvido em outros 2 relacionamentos estáveis, mas diz que vive só no momento, às custas da poupança que fez como modelo bem sucedida. Já Eike, que chegou a ocupar a lista dos bilionários da Forbes, com quase 1 Bilhão de Dólares em sua fortuna, precisa voltar a demonstrar seu faro para bons negócios, agora sem a ajuda de governos corruptos. Da coleira à tornozeleira… daria um belo enredo de Escola de Samba

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