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quinta-feira, 18 de junho de 2020

Não é o Bolsonaro

Um texto do escritor e conferencista Stephen Kanitz que viralizou nas redes, em especial no Whatsapp (https://blog.kanitz.com.br/crise-politica-2/) fala sobre algo que chamou minha atenção; “essa súbita polarização na política, que deve estar assustando muita gente, é na realidade um fim de ciclo.” O axioma do texto procura demonstrar que os detentores do poder reinante nesse país nos últimos 25 anos -a indústria e seus dependentes- estão sucumbindo e quem está assumindo é a agricultura. Imediatamente entrei em contato com um dos jornalistas que mais entende do agronegócio neste país, Horst Knak, da Agência Ciranda e perguntei: “isso faz sentido?” A resposta foi sem rodeios: “TOTAL”.
Gosto do Alemão, não apenas por seu texto fino e bem-posto -quem não conhece pode ver por aqui (https://angus.org.br/…/upl…/2018/05/Angus_abril18_site-1.pdf) mas também porque no seu estilo, não tem “gre-gre pra dizer Gregório”. Embora a opinião dele já estivesse definida, ficamos conversando por algum tempo, quando ele me expôs mais motivos. “O agronegócio é a locomotiva do Brasil e vai multiplicar sua influência na economia e na política, via produtividade e exportações”. Imediatamente lembrei que Kanitz afirma: “quem mandará nesse pais será o pequeno agricultor, e não a FIESP, os Marinhos, os Gerdaus, os intelectuais e artistas da Globo que viram seus impérios empobrecerem de 1987 para cá e nada fizeram.”
Viram como os conceitos se encaixam? Kanitz define que o Brasil está trocando de mãos e que os antigos detentores do poder estão esperneando pra não perderem o controle. “Acho que o agronegócio vai multiplicar seu PIB por quatro ou mais nos próximos 20 anos”, ou seja: “vai multiplicar sua influência na economia e na política, via produtividade e exportações” como disse ali em cima o Knak.
Daí fica mais fácil entender porque tentam tanto destruir a figura do atual governante, que está defendendo novas causas. Quando não é Mariele é Queiróz e agora era Covid, mas já voltou a ser Queiróz; tanto faz, o que importa é tirar o Presidente do Planalto e sentar em seu trono alguém que defenda o passado e o atraso econômico. 
Notemos avanços conquistados a partir do Ministério da Infra Estrutura, que está traçando uma malha continental para escoar nossa produção agrícola, com mais eficiência e menos custos. Esta é a verdadeira transformação que estamos assistindo. O “Mais Brasil Menos Brasília”, é o brado “mais campo menos cidades em decadência”.
Não é o Bolsonaro: é a Agricultura!

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