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sábado, 20 de janeiro de 2024

Oportunidade perdida

A tempestade dessa terça-feira, 16/1/2024, deixou Porto Alegre fora do ar. Moro bem na divisa do Teresópolis com Nonoai, comecinho da Zona Sul da Capital Gaúcha. No tempo da antiga Companhia Estadual de Energia Elétrica, postes e cabos da minha rua foram substituídos e, desde então, nem nas intempéries mais inclementes fico muito tempo às escuras. Agora a coisa foi diferente.

Fui pra cama cedo, não sem antes me acautelar fechando todas as entradas de ar/água da cobertura. Quando o temporal me despertou, descobri que esquecera uma janela entreaberta na sala. Tarde demais: piso inundado. Peguei um pacote de velas e chapinhei pela sala até as acender e distribuir a luz candente, possibilitando alguma vista da minha tragédia particular. Abri uma cerveja e fui acompanhar pelas redes a extensão da tragédia coletiva. Quando acostumei a vista ao cenário, distribuí folhas de jornal pelas poças e fui apreciar a tempestade elétrica lá fora. Fiquei picando de janela em janela, atrás do melhor ângulo e foi assim que vi o Teresópolis apagar, o Alto Teresópolis virar breu, o Nonoai desaparecer e, por fim, o Alto Nonoai tornar-se solidário às trevas.

Meia-hora depois os “no break” das estações celulares das operadoras sucumbiram à ausência de energia e, depois de ficar sem luz, sem internet, perdia de vez a conexão com o planeta Terra. Bebi algo mais forte e voltei pro berço, de onde saí apenas com a luz do dia, para descobrir que ainda não tinha voltado a luz da CEEE. Bebi um café, limpei memórias de computador e telefone e fui caminhar pela vizinhança. O quadro da dor. Muita gente perdeu muita coisa e a quantidade de árvores derrubadas sobre carros, ruas e avenidas era de dar dó.


Lembrei que antes de ficar sem conexão, um amigo morador do Teresópolis informou que sua energia elétrica já estava restabelecida. Fui praquele lado na esperança de encontrar um “hot spot” que me colocasse novamente em contato com meu planeta, mas qual… com exceção de um dos mercados do bairro, que tem gerador, todo restante do comércio, incluindo postos de combustível e farmácias, fechados. Inclusive o Nacional, onde tem “wifi” e locais para sentar, mas cujas portas também estavam fechadas. Fui até o Bourbon.


Qual não foi minha surpresa ao chegar, quando me deparei com alguém da direção da empresa -é fácil notar a diferença entre eles e os gerentinhos- pela 1ª vez desde que abriram o shopping. Sua primeira medida foi mandar afastar o máximo possível os bancos das tomadas, impedindo que as pessoas dessem carga em seus aparelhos atualizarem informações ao mesmo tempo. Ato contínuo, determinou à segurança que não permitisse as pessoas sentarem no chão. TODAS as tomadas estavam tomadas pelos carregadores dessas pessoas. Um cidadão chegou e pediu licença a uma pessoa que ocupava uma das tomadas, a desplugou e plugou no lugar uma régua com 5 tomadas, recolocando o carregador retirado, colocando a sua pra carregar e oferecendo mais 3 a quem chegasse com a mesma necessidade. É empatia que chama?


Logo chega um querido amigo e vizinho do bairro comentando o infortúnio, ao que eu questiono o porque dessa falta de empatia da empresa com o público -que ainda não assimilou a marca- e ele comenta: “eles tinham que recolocar os bancos ao lado das tomadas e oferecerem água às pessoas, bem como abrirem 4, ou 5 réguas em venda nas prateleiras lá de dentro e distribuírem pelas tomadas”. Digo mais, eu bancaria um galão e água e um pacote de copos descartáveis para distribuir entre os presentes, bem como uma régua das prateleiras deles, a qual eu buscaria quando a situação regularizasse, pois sempre tem utilidade.


Que oportunidade de conquistar a comunidade da região a custo ínfimo perdida, seu Zaffari.


Em tempo: no meu 2º dia de entrar no Bourbon Teresópolis na abertura, para carregar e me conectar, descubro que o mesmo engravatado que dava ordens, mandou desligar o wifi. Próximo da tomada onde pluguei minha régua, possibilitando que outras 3 pessoas tivessem acesso à tomada tem um café “Doce Docê”, onde vi uma atendente atrás do balcão. Dirigi-me a ela e solicitei um café e a resposta foi: “só abrimos às 10h…” Comentei que isso não era problema, pois eu deixaria pago, em dinheiro já que as máquinas de cartão da loja não funcionavam e que ela poderia me alcançar o café às 10h. Enquanto isso eu pegaria uma das cadeiras da loja e levaria ali, a 3m distante e ao alcance de seu olhar. Claro que a resposta foi negativa para ambas demandas, enquanto mostrava que havia uma tomada compartilhável dentro da área da loja, mas argumentei que não iria importunar as 3 pessoas com mais idade que eu que ali estavam sentadas. Detalhe: no dia seguinte, meu 3º tendo que colocar carga em celular no shopping reparei que a insana havia retirado a mesa e cadeira sobre a única tomada elétrica compartilhável da loja. Fica o registro da empatia desses lojistas para com a comunidade que os sustenta

domingo, 7 de janeiro de 2024

#FornoAlegre 60º

Vc pensa que ar condicionado sempre foi um bem tão democratizado como é hj? Pois saiba que antes da indústria da China tomar o planeta com seus produtos baratos, não era assim. Os aparelhos de ar condicionado do passado eram grandes, barulhentos e, acima de tudo, caros. Não fique aí pensando que se comprava uma máquina daquelas por menos de 1 salário mínimo, em 12 parcelas. Então, naqueles tempos, na canícula de um domingo como este 7 de janeiro, os seres humanos que habitam os trópicos eram diminuídos à categoria de mingau.


Assim sendo, em dias como esse eu só pensava em arrumar uma gorda. Daquelas que estão sempre com a roupa colada no corpo de tanto suor. Aquela gorda que se vc atirar debaixo de uma ducha fria, antes de secar o corpanzil, já está encharcada outra vez. Daí coloca ela cuidadosamente na cama, pra não quebrar e passa às preliminares, pra fazer a temperatura subir ainda mais. Quando os lençóis já estiverem pedindo pra serem torcidos e pendurados no varal, eu levanto, tiro a roupa e alerto: “tenta me segurar…”

Saio correndo e salto em cima dela, que a esta altura já parece uma barra de sabão molhado e, quando caio sobre a gorda, antes dela conseguir fechar os braços e me segurar, já deslisei por cima da pele suada da fofolete e me estabaquei no chão, do outro lado da cama. Tem momentos em que cair na gargalhada pode ser melhor que sexo, até porque um casal de gordos não deveria nem sonhar na prática disso com este calor porto-alegresco -a temperatura no Senegal no momento em que escrevo isto, é igual à que fazia aqui quando saí da cama, hj cedo.

E vc aí achando que gorda só servia pra peidar em elevador…

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

A Liberdade, o Estado e a Argentina

O Estado não passa de um acólito de “gangues de assassinos, saqueadores e ladrões, rodeada de carrascos voluntários, propagandistas, bajuladores, vigaristas, mentirosos, palhaços, charlatães, imbecis e idiotas úteis – (o Estado é) uma instituição que suja e macula tudo o que toca.”

Hans-Hermann Hoppe


O Estado tem sido, historicamente, o violador de direitos humanos mais socialmente danoso que existe. Toleramos que ele defenda os nossos direitos apenas para depois descobrir que o Estado é a principal ameaça aos nossos direitos. Se vc acredita que o Estado é fundamental para justiça, direito e segurança… perdeu. Devemos, portanto, enfatizar a ideia de que “nós” não somos o Estado; o governo não somos “nós”. O Estado não “representa” de nenhuma forma concreta a maioria das pessoas. O Estado é a organização social que visa a manter o monopólio do uso da força e da violência em uma determinada área territorial; especificamente, é a única organização da sociedade que obtém a sua receita não pela contribuição voluntária ou pelo pagamento de serviços fornecidos mas sim por meio da coerção.

Toda e qualquer guerra é uma decisão de Estado, jamais de uma pessoa. Claro que no Brasil tem alguns que ainda acreditam em “le stat c'est moi”, afinal por aqui não faltam aprendizes de sátrapas. Esquecem que para todo déspota sempre há uma guilhotina. Se o Estado incorre numa dívida pública que tem de ser paga através da cobrança de impostos sobre um grupo para benefício de outro, a realidade deste fardo é obscurecida pela afirmação de que “devemos a nós mesmos” (ou “a nossa dívida tem de ser paga”); se o Estado recruta um homem, ou o põe na prisão por opinião dissidente, então ele está “fazendo isso a si mesmo” — e, como tal, não ocorreu nada de lamentável.

Se você defende um Estado grande, generoso, paizão, é isso que está defendendo. Definitivamente isto não é o que defende o pensamento libertário. Libertários não defendem o Estado, tal qual estamos acostumados a conhecer, mas sim outra forma de organização bem mais simples e sem amarras. Por concepção lógica, quem defende o anarco-capitalismo não pode ser de esquerda, tampouco de direita. 

A noção de “anarco-capitalismo” está fora do binário esquerda/direita. Anarquismo não significa ausência de lei, de normas; significa o direito como uma extensão da vontade humana e da evolução social, em vez de uma imposição a partir de cima. A ordem é a filha da liberdade, não a sua mãe. Já citei aqui o exemplo sugerido pelos economistas da Escola Austríaca, que defendem a estrita aplicação dos acordos contratuais voluntários entre os agentes econômicos, e afirmam que transações comerciais devam ser sujeitas à menor imposição possível de forças coercitivas como as Governamentais e/ou Corporativistas. Defendem, por exemplo, o “free banking” (sistema bancário sem regulamentação e com emissão de moeda privada). 

Tenho ouvido com estafante frequência, desde que iniciou o processo eleitoral na Argentina, ser Javier Milei um perigoso membro da ultra-direita(seja lá o que isso quer dizer), por suas falas, estilo e ideias projetadas. Pois vos digo: quem não é de direita, não pode ser ultra-direita e o Presidente eleito para comandar a Casa Rosada, a partir de agora, não é. Ora, nem Reagan ou Thatcher, por mais abrangentes que fossem as suas reformas, sequer cortaram o orçamento em geral; muito menos aboliram de fato agências inteiras. Esses sim, eram de direita, ambos conservadores. Milei defende o anarco-capitalismo, retirando do Estado o máximo possível da capacidade de intervenção e coerção sobre o indivíduo, ou sobre os atores que fazem a economia e a roda girar. Retirem as amarras causadas pelo Estado e esta roda vai girar mais rápido e de forma mais precisa. LIBERTAD CARAJO!

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Liberdade, Geopolítica e Economia

Art. 5º: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
Se é preciso garantir a liberdade no texto da Carta Magna de uma nação, fica nítido que esta -a liberdade- não existe, mas tem sua garantia formal. Ora, deixemos de lado as filigranas, pois toda a legislação é criada com um único intuito: regular ou restringir uma liberdade. “É preciso que alguma coisa mude, para que tudo permaneça como está”, diz o Príncipe de Salinas, personagem do romance ‘Il Gattopardo’, de Tomasi de Lampedusa que conta sua história mostrando a decadência da aristocracia siciliana durante o “Risorgimento”. Até então não existia Itália, mas regiões autônomas como o Reino das 2 Sicílias, palco dos acontecimentos do romance.
Napoleão Bonaparte, com suas tropas, dominou a península italiana, dividindo-a em pequenos reinos, dando ao próprio irmão o Reino de Nápoles, visando controlar o sul da bota a partir dali e concedeu os do norte ao poderoso Império Austríaco, fazendo o jogo geopolítico da França que permitiu aos comedores de brioches permanecerem como estavam, na Europa, enquanto os austríacos agigantavam seu poder controlando boa parte do continente. Apesar de ter nascido na Córsica, ilha mediterrânea ao lado da Sardenha, reino de Vittorio Emanuele II, que ao unificar a Itália tomou os territórios do norte da bota, desde a fronteira da Áustria, até a divisa com Mônaco. Os franceses utilizaram este caminho para invadir a Áustria, em aliança com o temido exército da Prússia.
Os eventos levaram décadas para unificar a Itália. Enquanto isso, no Império Austro-Húngaro, na cidade Tcheca de Triesch, nascia Joseph Schumpeter. Karl Marx faleceu naquele mesmo ano e, graças a Schumpeter e outros economistas -Mises, Rothbard, Hayek e Menger- que fundaram a Escola Austríaca de Economia, vêm tratando de manter o cadáver e as ideias de Marx sepultadas em solo infértil, desde então. Os economistas da Escola Austríaca defendem a estrita aplicação rigorosa dos acordos contratuais voluntários entre os agentes econômicos, e afirmam que transações comerciais devam ser sujeitas à menor imposição possível de forças coercitivas como as Governamentais e/ou Corporativistas. Seus membros defendem, por exemplo, o “free banking” (sistema bancário sem regulamentação e com emissão de moeda privada). Em suma: liberdade entre as partes e na economia.
Todo o resto é tentativa de regular e restringir essa liberdade, sob o tacão da lei ou do governante de plantão, como vêm fazendo desde 1º de janeiro em nosso país. Especialmente no que tange nossa Carta Magna, especialmente seu Artigo 5º

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

E o seu... tá pra jogo?

Já que o governo decidiu patrocinar o “Rei do Gado” pra cutucar(ops) sugerindo por o seu 'C*zinho pra jogo’, e manda liberar o butico… pode ser a hora de desvendar mais esse mito.

“O 'exame preventivo' da próstata não EVITA o câncer: este é um exame de DETECÇÃO PRECOCE, não exatamente um 'exame de prevenção' – ainda que brincar com as palavras seja uma ferramenta de propaganda estatal eficaz e uma prática de populismo barato bastante conveniente em um país com QI médio de 83 e quase 30% de adultos analfabetos funcionais”. Quem diz isso é o Médico e escritor Alessandro Loiola e não este senil escriba, que consulta seu urologista 2 vezes por ano e ele manda coletar sangue e urina para os exames preventivos. Diz ser desnecessário o toque, a menos que os exames laboratoriais apontem a possibilidade da formação do câncer.

Cada um deve seguir sua própria consciência. Eu sigo as orientações do meu Médico… sem pedir uma segunda opinião

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Xenofobia por aplicativo

Dia desses, dentro de um carro de aplicativo, o motorista me alcança uma papeleta e comenta: “é de uma cooperativa de motoristas locais; sem participação de multinacional nem de americano”. Fiquei pensando: “o cara dirigindo um carro americano -apesar de montado no Brasil- mas enche a boca pra falar mal dos irmãos do norte”.

Pensando bem brasileiro tem essa mania de falar mal de quem deu certo, mas passa a vida se endividando para possuir e andar num Premier, ou num Sense, quem sabe Kicks, ou mesmo Stepway. Por que não um Exclusive, talvez um Freestyle, quem sabe Life, ou Intense. Brasileiro não vive sem Plus, Joy, City, Flex e ainda quer Attractive. Se for Iconic ou X-Tronic então? Só assim vc terá o orgulho de ser nacionalista a bordo do seu T-Cross, que pode até ser Highline, ou partir com a galera para um “off road” pilotando um flamante Renegade, ou um embarrado Trailhawk, sonhando com uma turbinada Tracker, ou uma imponente High Country, encher de mulher a caçamba da Ranger, esmerilhar na frente da sede do clube de Hilux, ou partir para aquele Endurance, sonhando com o Outsider.

Lembrando que brasileiro que se preze adora carro hatch e tem o maior orgulho e enche a boca pra falar que seu carro novo agora vem com Adventure Intelligence e Active Info Display. Sem participação de multinacional, nem envolvimento com americano

sábado, 25 de fevereiro de 2023

O Poder das Big Techs

A data era de 17 de março 2020. Lembro claramente pois foi o dia em que mandaram fechar tudo na Capital Gaúcha. Eu tinha consulta médica, de rotina e fui aprovado em todos exames, com louvor. Saí do consultório bem contente e lembrei que o Caçula, residente a duas quadras dali, seguia sem aulas na faculdade. Liguei e convidei pra um cachorrinho na Princesa, ao que ele prontamente apareceu na minha frente.
Lanche feito, pedi ajuda a ele pra me acompanhar na compra de uns acessórios para o iPhone novo que recebera no dia anterior, que veio da fábrica pelado. Assim fomos numa loja ali na Salgado Filho onde uma boa vendedora ofereceu uma série de produtos. Comprei o que era necessário e fomos até o Tuim beber um chope, pois tinha certeza de que tudo fecharia ao fim daquela tarde, para ninguém saber quando, ou se, reabririam. Assim fizemos. Foi ótimo e divertido.
Qual não foi minha surpresa quando, ao chegar em casa, na hora em que abri o computador, na primeira rede social que olho, vem o anúncio de um fone de ouvido, no qual eu estava interessado. Como não acredito em coincidências, guardei aquilo. No fim de semana o Caçula foi almoçar lá em casa e comentei o acontecido com ele, que definiu: “claro, tu conversou com a vendedora da loja sobre estar precisando de um fone de ouvido novo para teu iPhone…”
A partir daquele momento eu já tinha certeza do preço que se paga por termos essa vasta e intangível rede de amizades de forma gratuita. Nada é de graça e as “Big Techs” que controlam nossas redes são, ao mesmo tempo, as empresas que mais faturam na história do nosso planeta. Aí fica fácil chegar à compreensão de que se elas não cobram pelo serviço que prestam, como ganham tanto dinheiro? O serviço que prestam é de graça porque o produto a ser vendido é o usuário. Sim querido amigo virtual: cada vez que confessamos um desejo de consumo próximo a algum dos aparelhos dotados de Inteligência Artificial -celular, tablet, note ou smart TV- o que falamos é transformado em dados, passado às redes em forma de criptografia em seus “data centers” que encaminham um leilão ao mercado pra ver quem dá mais por aquela informação. Tudo isso feito quase que instantaneamente. Da próxima vez que acessar uma rede pelo cel, ou computador, vai receber um anúncio, ou link sugerido especialmente para você.
Não vá pensando que isso é alguma teoria da conspiração. É apenas a forma de “monetização” descoberta pelas “Big Techs” que, infelizmente, passou a ser usada como arma política, assunto do qual não devo falar por aqui, senão tomo mais um banimento por “contrariar as regras da comunidade”. Apenas recomendo o documentário da Netflix, “O Dilema das Redes”. Nele você vai ver isso explicado por gente que desenvolveu o sistema e as plataformas